– Como eu sinto falta do sol nos pátios do palácio. E a água! Tenho tanta saudade da água. Era a única que aceitava o beijo dos meus lábios.
– Mas a minha mãe…
– Muuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuu…
– Olha como aqui é seco. Como é branco e duro. Um cantar de estátua.
– Aqui eu sou espécie e indivíduo, sem nenhuma monstruosidade.
– Eu só volto à dupla condição animal quando vocês me olham.
– A sós sou um ser de traçado harmonioso.
