Sobre Isidore Ducasse

O que me aplacou neste autor foi, de fato a ideia real de transformação, a metamorfose. Algo que francamente todos nós desconhecemos. E eu descobri essa mudança entendendo no autor o que chamo de: “o nosso ser selvagem mais puro”. Fazemos de tudo para ocultá-lo. Mesmo aqueles que se julgam diferentes estão iludidos. A natureza se metamorfoseia o tempo todo. É preciso não ter medo disso. O que mais me inspirou na obra de Isidore Ducasse, obra está intitulada de “Os Cantos de Maldoror”, foi a capacidade e a propriedade que ele tem de possibilitar na consciência a libertação do ideal crucífero, trazendo à tona a crueldade humana, sem a hipocrisia que assola às consciências. Atualmente as cienciocracias se auto consideram, dignas do controle sobre o homem e até da providência divina. E isso é uma mentira. O “ser selvagem” precisa ser visto. Nós não podemos sermos aprisionados numa visão egoísta do existir. Precisamos entender o mal. Só assim podemos nos libertar da culpa, do erro.

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